Isto tudo para dizer que não quero cá balas que me atinjam o coração, que me acertem nas costas e nem que me perfurem o estômago.
São dolorosas todas elas: as do coração são certeiras, põem-nos de tal maneira que é tempo de acabarmos a recordar-nos dos melhores momentos das nossas vidas, as das costas põe-nos furiosos, vingativos e desconfiados do mundo, com vontade de atacar gatos e sapatos. Por fim, as do estômago, dessas nem se fala, destroiem-nos lentamente, muito lentamente.
Pois bem, metaforicamente falando, são amostras do nosso mundo relacional.
Está mais do que provado que sou realmente uma pessoa orgulhosa, precisam de me abanar para cuspir certos sentimentos ou até mesmo um 'desculpa', da minha boca. É complicado, minha gente, é complicado. Fico toda moidinha por dentro e mesmo assim isso não me faz pedir desculpa. Depois lá vem o chato do arrependimento e as relações meio destruídas. Ora, não aconselho vivamente a ninguém em ser assim. Vá, também um bocadinho de orgulho, não mata mas engorda como se costuma de dizer. Vive-se bem com isso.
Deste modo, aproveito a deixa da ChiccaSoñadora, para vos dizer e reafirmar que se deixem de hestiações, erros egoistas e desculpas de meia-leca. Eu ando a aprender a deixar de ser assim, leva o seu tempo, mas parte da aprendizagem já está cá dentro. Porque eu sei que sou uma pessoa com muito a dizer, vivo as coisas intensamente e também cá tenho uma missão no mundo.
Não guardem rancores nem emoções pois a contagem decrescente está accionada. Só temos uma vida: aproveitem-na. "Façam o favor de ser felizes!" e fazerem os outros felizes, como diria Raul Solnado!
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